Para ter uma infraestrutura de transporte com o “mínimo de qualidade”, o Brasil precisa dobrar o investimento nos próximos 25 anos. Os dados vêm de uma pesquisa da empresa de consultoria Oliver Wyman, que compara o Brasil com outros países da América Latina, e países como a Índia e a China.
Dentro da pesquisa, existe um foco no setor de transporte, que a empresa de consultoria julga estar em pior posição. Para ajudar a aliviar a situação que não é muito boa, os especialistas da PWIT trazem 5 investimentos que são necessários no setor de transporte para melhorar a situação.
1. Otimizar as rotas de circulação
Esse é o maior desafio do transporte brasileiro, segundo os especialistas. Como o transporte rodoviário é o mais usado no país, as rotas precisam ser otimizadas, tanto no transporte urbano, como no transporte de cargas.
É uma forma de aumentar a produtividade do setor de transporte, em todos os aspectos. A movimentação eficaz custa menos tempo e dinheiro tanto para o público no transporte urbano, como para os serviços de entrega.
2. Encontrar formas eficientes de colocar e analisar dados
Contudo, para os especialistas da PWIT, não é possível fazer o passo anterior sem esse. É preciso que o transporte urbano e de cargas façam investimentos pesados na coleta e análise de dados. Especialistas acreditam que o monitoramento é o caminho para a melhor tomada de decisões.
É possível, por exemplo, estabelecer parâmetros de monitoramento, fazer comparações histórias e muito mais, de modo a encontrar a solução ideal. Conhecer o fluxo de pessoas, e não de veículos, é essencial para encontrar respostas eficientes para o transporte delas. Assim, é possível reduzir os custos de transporte.
3. Facilitar ações para o usuário final
Dentro dos investimentos necessários na infraestrutura, é preciso pensar no usuário final. Por exemplo, em Londres e outras grandes cidades da Europa, existem aplicativos que ajudam o usuário final a planejar melhor seus percursos, com bastante precisão em relação ao itinerário dos ônibus, por exemplo.
4. Necessidade de nivelar a infraestrutura
De acordo com os especialistas, os investimentos em transporte urbano devem ser feitos com inteligência. Historicamente, os investimentos são feitos sem muita organização, ocorrendo em pontos isolados das cidades. A ideia é que haja um planejamento maior ao fazê-lo.
Primeiramente, é preciso identificar as centralidades urbanas, ou seja, zonas em que existe maior movimentação, como emprego ou lazer. Em segundo lugar, é necessário priorizar locais de baixas renda, que são os que tendem a ter menor investimentos em infraestrutura. Ao equilibrar todos os pontos da cidade, o transporte urbano geral melhora.
5. Ações que priorizam o transporte público
Semáforos inteligentes estão sendo usados em Londres. São mais de 3 mil unidades, programadas para dar prioridade ao transporte coletivo, assim como para os ciclistas.
Para tal, os equipamentos trazem sensores que ajudam a reconhecer o veículo que se aproxima. A ideia é incentivar o transporte coletivo e beneficiar o maior número de pessoas possível.
Outra ação semelhante acontece em Brisbane, na Austrália. O conceito de “Park and Ride” significa oferecer estacionamentos perto das principais estações de metrô, trem ou ônibus. Assim, o usuário pode fazer um deslocamento híbrido, otimizado para cada situação. Especialistas da PWIT defendem estas ações como algumas das que podem trazer os melhores resultados para o setor de transporte.
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